Aos mergulhados no mundo vermelho

Aos mergulhados no mundo vermelho
Sejam bem vindos ao centro da minha alma

sábado, 4 de junho de 2011

Almoçando

A gente é o que a gente pensa. Eu sou de extremos ou penso demais ou não penso em coisa alguma esse segundo é o que eu gosto de chamar de "meu estado alienígena"(eu me porto como um toco oco de árvore).

Hoje eu estava sentada observando meu almoço, eu ando com muito tempo pra observar a comida já que não consigo come-la. A comida anda com um gosto estranho, não é agradável comer e não tenho mesmo vontade de consumi-la mas, enfim eu à estava observando hoje e a carne me fez pensar em muita coisa, o que pode ser somente abobrinhas mas, considere que não estou em um estado muito lúcido.

Podem ser meros pensamentos vegetarianos, eu não sou vegetariana, mas aquele pequeno pedacinho de carne assada me fez pensar em toda a vida daquele ser que estava, agora, morto em meu prato. Aquele ser nasceu, viveu, teve sentimentos, momentos felizes e tristes, deve ter temido a morte também quando chegou sua hora. Sabe a carne bovina precisa ser cultivada por alguns anos até o abate, foi uma vida sacrificada para que eu pudesse rejeita-la ali naquele momento, aquela aparência suculenta e saborosa em mim não despertava o mínimo desejo, isso porque eu não como "comida saudável" há uns três dias(estou vivendo de biscoitos e água, é tudo que consigo comer).
Eu tenho fome mas comer é estranho, não me da prazer, não me dá vontade, comer é... dispensável.

Pois bem, onde eu estava? Discorrendo sobre a carne... Estranho, perdi a vontade.


"Para dar lucro o boi deve ser abatido com 794 dias"



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