Aos mergulhados no mundo vermelho

Aos mergulhados no mundo vermelho
Sejam bem vindos ao centro da minha alma

terça-feira, 9 de agosto de 2011

O valor de uma palavra

O que seduzia os homens para a morte?
Estou proibida de pensar sobre coisas essa semana.
Será que posso ao menos pensar em onde procurar esse meu botão de desligar?

Um ser miserável, o que fazia de um ser miserável? Desconfio que seja a solidão. Não a solidão de estar sozinho mas sim a solidão de não poder deixar de ser sozinho.

O que eu era? Sou toda sentimentos? Detesto sentimentos! Como nos tornam fracos e quebráveis em suas mãos acolchoadas.

Tem duas frases que me vieram a cabeça hoje e eu não queria esquecer.
Pus-lhas em meu celular. Não vou por aqui, me sinto egoísta agora, elas são só minhas.

Minhas palavras são meus diamantes extraídos de milhões de anos sobre o calor do sub-solo. Por que devo eu dividir se somente eu sofri para gerá-las?
Palavras geradas sob o calor... Palavras escritas com água secam ao vento, o vento está lá fora. Aqui é seguro, aqui tudo é vazio.

Minha vida é um engasgar de comprimidos que tornam meus dias aceitáveis somente ao ponto de me dissuadir da atração do fim da vida. Eu taxo como minha "meia-vida". Sim, é isso. É minha metade de folego.

Tudo tão desanimador... Aiaiai...

Eu quero que amanhã seja diferente de hoje. Que o dia siga seu curso e me leve com ele, sem me assustar com o vento nem me prender em seu carcere. Quero ver o relógio andar, que meus minutos não me ralem os joelhos no asfalto quente do meio dia.

Não sequem palavras, que Deus nos proteja desse vento.

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