Estranhamente sempre penso em você.
Chego a me sentir ridícula e te arranco da cabeça de sopeto para que não reste nada.
E nada é exatamente o que resta...
Tanto tempo já foi, já foram dadas tantas novas cartas no baralho...
Penso que errei e não penso em você como um regresso mas sim como um erro que não quero repetir.
Infelizmente volto eu a escrever no blog, isso significa que, mais uma vez, estou me sentindo mal...
Sozinha, sem espaço, sem ar, com oxigênio demais...
Com muitos caminhos, sem rumo na vida.
Sei lá se alguém entende o que eu digo, não entendem o que eu vivo, fato.
Eu vi em você, outro você que não era você.
Estranho... sim...
Mas você sendo aquela outra pessoa me fez lembrar dos mesmos erros.
Penso que te fará bem se afastar de mim, eu te afastarei.
O primeiro você fugiu de mim, eu não quero ver tua fuga novamente, eu quero ver você alçar voo pra ser feliz sem mim, teu outro você agora é feliz sem mim.
Eu aprendi que você, tendo o nome e forma que for, não me pertence.
Que você, morando aqui perto ou em outro lugar, nunca será nada além de lembranças expulsas a tapas de minha cabeça.
Você... não merecia tudo que eu fiz passar, você passou duas vezes por mim e eu não aprendi a te poupar.
Eu aprendi que abdicar é um bem pra mim que beneficia você, seja você do meu passado, você do meu presente e você do meu futuro. Todos os 3 de você se tornarão sempre um: o passado.
E este você (o passado) não voltará mais.
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